Por: Everaldo Paixão
Bem, todas as cartas
foram postas na mesa, todas as cartadas já foram dadas, e agora o que se
discute não são mais alianças, mas como elas serão absorvidas.
Se vocês acreditam que
a pergunta acima já tem uma resposta lógica e não hipotética, se agora o time
que jogava contra as janelas de vidro do Palácio do Planalto para acertar na “moleira”
do presidente da República, Michel Temer, com o discurso de união das esquerdas
em prol de um projeto para o Brasil e para o Pernambuco, vai ficar do lado dos
seguidores de Lula e dos seus recém-aliados, ledo engano. Basta entender a
cobiça do PP liderado pelos hoje fisgados da justiça, o senador Ciro Nogueira
(PP-PI) e o deputado Federal Eduardo da Fonte (PP-PE), este último colaborador
do programa da Frente Popular por Pernambuco, além de manter o controle de três
ministérios na esplanada, comandam a poderosa Caixa Econômica, e são ligadíssimos
com aqueles que abominam o trio de ministro de Temer (Mendonça, Fernando Filho
e Bruno Araújo) e agora não podem mais usar o argumento de que são traidores da
pátria. E aí entra o “eis a questão” de que o tiro dado pelo governo de
Pernambuco pode muito bem sair pela culatra, isso óbvio, vendo pela lógica subjetiva.
Ele pretende a todo custo garantir o apoio do PT do ex-presidente Lula, da fraca presidente do partido, Gleisi Hoffman, do articulador e maquiavélico senador Humberto Costa, porque assim entende que a reeleição está garantida, mesmo que a sua improvável oponente, não suba no palanque, mas terá que ofuscar o seu brilho, ou se contentando com uma candidatura menos glamorosa, ou simplesmente desistindo de sê-lo, lembrando que aí pode entrar em ação a figura "pseudo-carismática" e decisiva do ex-presidente Lula e a convença. Vai ser feio, viu?
Ele pretende a todo custo garantir o apoio do PT do ex-presidente Lula, da fraca presidente do partido, Gleisi Hoffman, do articulador e maquiavélico senador Humberto Costa, porque assim entende que a reeleição está garantida, mesmo que a sua improvável oponente, não suba no palanque, mas terá que ofuscar o seu brilho, ou se contentando com uma candidatura menos glamorosa, ou simplesmente desistindo de sê-lo, lembrando que aí pode entrar em ação a figura "pseudo-carismática" e decisiva do ex-presidente Lula e a convença. Vai ser feio, viu?
Nesse cenário de mentirinhas,
de hipocrisias, de meias-verdades, a decisiva opção do candidato das oposições
sem arestas que não precisam ser deixadas para aparar e não sejam visíveis ao público,
pode encaixar com as contrariedades que já foram criadas e maquinadas para que
não houvessem duas candidaturas opositoras a de Paulo Câmara no Estado. Seria o
efeito reverso do que aconteceu quando a morte do saudoso Eduardo Campos
impactou nos resultados e elegeu Câmara governador. O que falamos aqui não é
mero conceito tolo ou tendencioso, mas o que pode acontecer com a revolta
daqueles que desejavam ter Marília Arraes como a terceira via, e que devido a
tanta estratégia pútrida dos arquitetos do PT no Estado para manter a aliança
com o PSB, o feitiço pode virar contra o feiticeiro.
Nesse caso, ganharia
Armando, Mendonça, Bruno e Fernando Filho, e pelo o que reza o bom senso,
assumiria a postura de candidato aquele que as pesquisas indicassem como
favorito. Isso é fato e, não acho que orgulho de um ou de outro, pode colocar
em risco um projeto que eles vêm desenhando com o intuito de arrancar do poder
o socialismo pessebista no Estado.
Mas tudo pode
acontecer. O povo é soberano e deve ser respeitado. Ás vezes esses senhores perdem uma eleição porque subestimam a vontade do eleitor. É sempre a soberba de que são astutos, "macacos velhos", fazem a diferença, mas esquecem que em terra de cego, quem tem um olho é rei.
O rei aqui é o povo. E ele não é bobo.
O rei aqui é o povo. E ele não é bobo.
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