sábado, junho 23, 2018

OPINIÃO: OS HOMENS, OS POLÍTICOS DE VERGONHA, ESTÃO HIBERNANDO

Reprodução



Q
uantos políticos que se engalfinharam, traíram uns aos outros, se detrataram publicamente, usaram termos pejorativos dos mais diversos quilates, para atingir a honra, a imagem e, no pacote as próprias famílias desses, foram denegridas, e ninguém processou ninguém, porque o caminho ficaria aberto para alianças futuras e conseqüentemente para o perdão. E depois? Sentam-se à mesma mesa, degustam dos mesmos prazeres culinários, dão gargalhadas, fazem previsões para o futuro e muitos deles até viram videntes políticos, massageando o ego da hipocrisia relacionada, tecem elogios recíprocos, apostam contra os “opositores”, postam fotos para serem compartilhadas nas redes sociais, como se o fato, para pessoas dignas, que estão fartas de tanta política mesquinha, maquiavélica e mentirosa, vislumbre um futuro promissor para os eleitores, para o povo, e para uma população que também sobre o êxtase do poder, da barganha, e das promessas, corre no mesmo trilho das negociações obscuras, que só fazem mal a todos nós, e emperram aquilo que poderia trazer benefícios coletivos.

Nesse contexto subjetivo, espero não ser mal compreendido, porque o pacote dos acordos está de todos os lados da moeda podre da nossa “política”. Almejaria como todo brasileiro sonhador e cheio de expectativas que fosse diferente, que não elegêssemos os Renan Calheiros, os Collor, os Temer, os Sarney da vida,  dos podres poderes republicanos, mas que em seus estados, em seus redutos eleitorais,  com seus gados marcados, sempre estarão dando as cartas, sejam eles, sejam seus parentes ou aliados, porque nós, o povo, continuamos elegendo os mesmos sacanas para nos representar.

Os acordos espúrios, a falta de identidade política, o medo de ficar isolado, a falta de vergonha, caem como luva em personagens que foram traídos, humilhados, mas que acreditam que se na política não agirem assim, serão deslocados do contexto político e de uma futura representatividade que só cabe ao povo escolher.

As imagens e os fatos podem dizer o contrário quando percebemos que o caminho incerto pode ser o denominador comum para escolhas que acreditamos serem as melhores, e que no futuro, pesarão sobre as decisões que uma maioria terá que tomar.

O perdão pode até ser saudável para que tomemos decisões acertadas, mas andar com traidores contumazes é a mesma coisa de acreditar que inimigos vorazes e sedentos por poder, podem mudar a nosso bel-prazer.

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