Esse ano pelo que tudo indica as promessas, a Região do Araripe sairá do atraso de décadas para se transformar em um canteiro de desenvolvimento.
Vamos nos interligar...
As fotos carregadas
de gente importante já viraram praxe no nosso sertão carente e esquecido pelos
políticos metropolitanos de Pernambuco, mas elas demonstram a mesma imaturidade
política do nosso povo, quando aplaudem as promessas quadrienais que eles agora
prometem que vão sair do papel e virar realidade. Se vier é uma benção e mais
garantia de votos p’raqueles que a partir do próximo ano esquecerão que está
terra existe.
Poderíamos enumerar
os anos a fio que esperamos pela a água do São Francisco e que mesmo assim,
ainda nos faz escravos e submissos dos políticos que agem com a indústria da
seca e pelo motivo das estiagens sucessivas, e tantas outras promessas que
agora saem da hibernação para garantia de poder de barganha, do cabresto
eleitoral, para manutenção dos votos, e assim da permanência nos suntuosos
cômodos dos Palácios Republicanos. Prometem sempre, mais segurança, mais investimentos
na saúde, na educação, nos recursos hídricos, mais rodovias pavimentadas para interligar
a região de uma ponta a outra, assinam Ordens de Serviços, anunciam datas e
conclusão de obras, instalam placas, e garantem que agora o Araripe vai andar 4
em 40 anos (fazendo uma alusão ao socialismo que governa nosso estado), porque
os políticos que estão “a prometer” não são só de prometer, são de cumprir.
Basta andar por aí para se deparar com placas com data de conclusão de obras
vencidas, que logo perceberão como eles nos enganam a cada discurso, a cada
promessa, a cada ano.
Continuo cético, um
Tomé, porque o próprio cenário político demonstra a formatação para
desacreditar em tantas mentiras que já estamos acostumados, mas que uma meia
dúzia fortalecida e privilegiada, tenta nos convencer, porque os interesses
individuais, a vontade de se cercar de uma horda de mentirosos e promesseiros, estão
sempre adiante dos interesses coletivos.
Estica papel, amplia
planta, corta rodovia, monta mapas, e só precisamos adoecer, para perceber o
quanto nos falta o mais básico dos artigos constitucionais, para pelo menos
diminuir a longa estrada que não está pavimentada, e que seria o maior
investimento para garantir um pouco mais de atenção para o nosso povo. Se não acredita: fique doente.
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