sábado, março 23, 2019

OPINIÃO: INDISSOLÚVEL E SUPERLATIVO NA POLÍTICA


Reprodução


Eu gostaria de usar dois adjetivos para de maneira sistemática e sem causar nenhuma inversão do conteúdo que quero delinear, apenas para difundir um pensamento ou discernimento (como queira) do que na política vem acontecendo e acontece sempre que existem os acordos, o fortalecimento de um grupo político, o olhar futuro, os cuidados para as resoluções dos impasses, enfim, o que acontece no bastidor, mas que já se premedita e se propaga deliberadamente para causar menos impactos. 


Indissolúvel e Superlativo – são esses adjetivos que pretendo de forma modesta construir esse artigo. 

Um certo dia um dos meus amigos no facebook lançou um desafio de como eu trataria no meu ponto digital uma união de um político a quem eu tinha aversão com um político que acompanhara toda a minha vida como eleitor. Agora o mesmo questionamento é renovado por situação análoga, e espero que da mesma forma que os meus argumentos não saíram pela tangente (e continuo seguindo a mesma linha de pensamento) que a pessoa do outro lado do meu ciclo digital, sinta-se no mesmo imbróglio. 

Os ataques das pessoas que são contumazes em fazer ilações, usar critérios meramente politiqueiros e infames, que avançam no sentido de não entender que fronteiras existem mesmo na tão desacreditada classe política, desconhecem o sentido da palavra INDISSOLÚVEL (que não se pode dissolver, desatar...) quando entendemos que para a “política” (isso mesmo, com p minúsculo) essa palavra é carta fora do jogo, já que para muitos desses profissionais, desatar os nós quando os cadarços dos sapatos apertam, é a principal saída à francesa. 

SUPERLATIVO já é adjetivo parte intrínseca das artimanhas políticas, associação entre duas espécies que resulta em vantagens mútuas, ou simplesmente SIMBIOSE. Mas o que essa palavra tem a ver com acordos políticos, com a política em sua essência? É que dependendo da situação ou do grupo a que você pertence o político ou até mesmo o cidadão sem ser investido de mandato, ele é classificado no grau Superlativo Relativo (inferioridade e superioridade) ou Superlativo Absoluto quando sua qualidade é intensificada). Explico: se você é um político/cidadão e faz críticas a um determinado político ou ao grupo político a qual ele pertence, você automaticamente é classificado no grau superlativo de INFERIORIDADE, se passa a pertencer ao grupo idem, ganha a notoriedade da excelência e enaltecimento. 

Entendeu? 

Em síntese, o que quis exemplificar de forma um tanto quanto complicada, até mesmo para despistar mal-entendidos, é que o jogo político é cíclico, perverso, estranho, relativo, interesseiro, elementar e tantos outros adjetivos que na cabeça de muitos é um emaranhado que para os políticos segue em ritmo normal para não acontecer imprevistos. 

Podemos até não entender essa configuração porque a visão do eleitor é sempre tubular, mas ele ainda é o protagonista principal nesse jogo político.

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