sexta-feira, agosto 16, 2019

POLÍTICA: Felipe Carreras e Tabata Amaral assinam manifesto por renovação política

Por: Maria Clara Ferreira


Foto: Divulgação

Após posicionamento que sinalizava à expulsão dos deputados que desrespeitassem a orientação partidária na votação da Previdência, 18 parlamentares de diversas siglas se reuniram na última quinta-feira (16) para assinar o Manifesto pela renovação política. Nele, aparecem críticas a práticas autocráticas por parte dos partidos, uma resistência das siglas à renovação de suas práticas, estruturas e lideranças e falta de transparência sobre o uso dos recursos recebidos.

Os deputados federais Felipe Carreras (PSB) e Tabata Amaral (PDT), ameaçados de expulsão pelos seus partidos, assinaram o documento. Carreras afirmou que é a insatisfação com a direção partidária que une os 18 parlamentares. 

"Se você me perguntar se eu estou satisfeito no partido que eu estou: não. Não estou safisfeito. Porque você tem um radicalismo, um partido que fica patrulhando seu voto, um partido que não era assim, mas começou a mudar sua prática", comentou o deputado.
 Carreras criticou ainda o comportamento de dirigentes de partido que dão declarações públicas querendo "macular a imagem dos parlamantares eleitos democrarticamente". 

Segundo ele, a sociedade não acompanha os gastos dos partidos, o que tornaria necessário uma manifesto por transparência. "A sociedade hoje está afastada da política, muitas vezes, por práticas que o povo condena. A gente  precisa dar mais transparência aos partidos políticos para o povo poder acompanhar, afinal de contas há recurso público", completa Carreras. 

Manifesto

O Manifesto pela renovação dos partidos foi assinado por integrantes de diversas siglas do espectro político. PSB, PDT, PTB, PSL, Novo, Rede, Podemos e DEM tiveram menbros que assinaram o documento.

Além de Carreiras e Tabata, Felipe Rigoni (PSB) e Marcelo Calero (Cidadania-RJ) estão entre os 18 parlamentares que participaram do manifesto. 

Entre as principais demandas do texto estão eleições de dirigentes partidários, divulgação detalhada do uso dos recursos recebidos pelos partidos, de sua estrutura e patrimônio, cargos e salários, filiados e procedimentos para escolha de candidatos e dirigentes, comissões de ética independentes e regras de responsabilização de partidos e dirigentes por condutas dolosas. 

O documento também propõe um projeto de lei que visa assegurar mecanismos e práticas de transparência, democracia interna, equidade e integridade nos partidos políticas e nas eleições.

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