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‘Indústria cervejeira não usa dietilenoglicol’, diz especialista ao falar de substância tóxica encontrada em cervejas da Backer


Polícia investiga contaminação em Minas Gerais. Sete pessoas estão internadas com síndrome desconhecida.

Por Thais Pimentel, G1 Minas — Belo Horizonte


Cervejas da Backer são investigadas pela polícia em caso de intoxicação. — Foto: Gustavo Andrade/Backer/Divulgação

O dietilenoglicol, substância tóxica encontrada em duas garrafas da cerveja Belorizontina, da Backer, em Belo Horizonte, não é usada na indústria cervejeira. A afirmação é do diretor da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas de Minas Gerais (Sindibebidas) e mestre-cervejeiro, Marco Falcone.


O uso da uma substância vem sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais. Um laudo confirmou a presença dela em duas garrafas de cerveja encontradas em casas de pacientes internados com sintomas de uma síndrome desconhecida.

A polícia informou que o laudo ainda é preliminar e que não há como confirmar a responsabilidade da empresa fabricante no caso. Ele foi realizado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil.

Sete pessoas estão internadas com sintomas de intoxicação em hospitais de Belo Horizonte e de Nova Lima, região metropolitana. Uma morreu.
“As fábricas usam o polipropilenoglicol ou o etanol, substâncias alimentícias, que não provocam contaminação. E ainda são usadas externamente. Não há contato com a cerveja”, disse ele.

Estas substâncias são anticongelantes e usadas no processo de resfriamento de serpentinas.

“Indústria cervejeira não usa dietilenoglicol. Se ela fosse misturada a uma cerveja, a bebida a expulsaria, haveria uma reação química imediata. Este caso me causa estranhamento”, contou Falcone. 
Retirada do mercado
A Associação Mineira de Supermercados (Amis) informou, nesta sexta-feira (10), que está orientando a rede supermercadista em Minas Gerais a não deixar expostas bebidas dos lotes - L1 1348 e L2 1348.

Os lotes em questão foram mencionados pela Polícia Civil durante a coletiva na noite desta quinta-feira (9) quando foi divulgado que substância, que é utilizada nas serpentinas para refrigeração, estava presente em quatro garrafas. Por ser um laudo preliminar, não há como confirmar a responsabilidade da cervejaria Backer, fabricante da cerveja Belorizontina.


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