Por Da Redação de Veja

Cervejaria Backer Júnia Garrido/Futura
Press/Folhapress/Folhapress
Mais onze lotes de cervejas da Backer estão contaminados por
dietilenoglicol, informou neste sábado, 18, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa). No total, os exames já detectaram a presença
da substância tóxica em 32 lotes de dez rótulos: Belorizontina, Capixaba,
Capitão Senra, Pele Vermelha, Fargo 46, Backer Pilsen, Brown, Backer D2,
Corleone e Backer Trigo.
A intoxicação pode ter provocado quatro mortes em Minas Gerais. Outras catorze pessoas
estão internadas. As vítimas apresentaram sintomas de síndrome nefroneural, que
atinge os rins e o sistema nervoso, após beber cervejas da Backer. A ingestão
de dietilenoglicol pode causar a síndrome. A substância é às vezes usada no
processo de refrigeração de cervejas e, em teoria, não entra em contato com a
bebida.
Na sexta-feira, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) interditou todas as cervejas produzidas pela Backer cuja
data de validade seja igual ou posterior a agosto de 2020. A medida vale para
todo o país.
Todos os produtos fabricados pela Cervejaria Backer
já estavam e continuam sendo retirados do mercado, por recolhimento feito pela
própria empresa e por ações de fiscalização e apreensão dos serviços de
fiscalização.
Confira todos os lotes contaminados:

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