Por Everaldo Paixão
A partir de segunda-feira (7) os municípios (IX Regional) da Região do Araripe passam da Fase 4 para a Etapa 6 do Plano de Convivência de Atividades Econômicas do Governo do Estado de Pernambuco, que flexibiliza cada serviço do comércio, de acordo com a taxa de controle e contágio da COVID-19. Serão liberados os serviços de escritório em 50% dos trabalhadores, comércio de aluguel de veículos, restaurantes, lanchonetes, cafés, das 6h às 20 horas, além das academias que terão depois de quase seis meses o retorno das suas atividades.
MUITA ATENÇÃO!!!
Nunca fui e nem sou a favor de ‘lockdown’, ‘quarentena rígida’, tudo isso claro, cheira um pouco pútrido, enviesado, o “politicamente correto”quando tem um direcionamento de barrar fluxo frenético das pessoas nas ruas em busca do velho consumismo que parece ter ganhado corpulência com o auxílio emergencial pago pelo governo federal. Nunca se venderam tanto celulares, tantos eletrodomésticos nessa pandemia e por isso, a economia teve em alta em alguns setores que não foram muito prejudicados.
Voltaremos à retomada das atividades que estavam paralisadas nos municípios do Araripe, e isso, fica evidente que esses setores voltam a funcionar cumprindo rigorosamente com todos os protocolos setoriais, porque a pandemia minha gente, não acabou. Os críticos destrutivos também precisam parar de opinar como se fossem especialistas, infectologistas, ou sei lá o que diabo, quando o sentido tem outro direcionamento, quando o barco em que estamos é o mesmo para todos, sem distinção de classe, partido ou religião. Ajudar nessa hora, é melhor do que tentar tirar proveito político, porque aí poderia muito bem entrar a sensibilidade de pai, avó, filho, mãe, neto. Já pensou perder um desses entes queridos sem poder mover uma palha? Dinheiro e poder nessas horas, não servem. Ou servem?
O que vemos no país com a flexibilização, são praias, bares, restaurantes, lanchonetes, lotadas, enfim, é um relaxamento antecipado do que pode ocorrer como efeito bumerangue como vem acontecendo em outros países. O retorno brusco de uma doença que ainda é uma INCÓGNITA. Não estamos preparados para uma nova onda desse maldito vírus. Ele pode atingir toda sua família, como fez recentemente em uma das nossas tradicionais entidades que acometeu quase todo mundo de forma grave e avassaladora. É isso que vocês querem?
Então senhores proprietários, colaboradores, clientes, essa é hora de garantir segurança para todo mundo, cada um fazendo sua parte, porque também não aguentamos mais viver a espera dos benefícios do governo quando todo mundo deve entender que o país passa por uma recessão enorme por causa da pandemia, os recursos estão escassos e a economia não gira como força motriz suficiente para equilibrar a balança de despesa e receita para dar o suporte necessário para mais uma onda de uma doença que quebrou as finanças da maioria dos países no mundo.
As informações estão todas acessíveis em redes sociais, televisão, rádio e em todos os meios que a maioria da população possa utilizar e não adianta querer encontrar culpado pela burrice de não se cuidar. A pandemia não acabou e precisamos continuar vigilantes, tomando todos os cuidados necessários e parar de encher as ruas como se tivéssemos de férias ou em procissão religiosa. Basta de levar toda a família para o mercado, agência bancária, para o restaurante, bar, lanchonete, porque não é momento. Essas atividades são permitidas dentro do limite estabelecido, e para que permaneçamos funcionando no novo normal, é preciso reciprocidade para que não tenhamos que retroceder para fases iniciais.
E o pior ainda pode estar por vir, se não estou sendo profético ou polêmico, mas sabendo da notícia que a França registrou mais de dezessete mil casos de Covid-19, neste domingo (4/10) em menos de 24 horas e, se prepara para tomar novas medidas restritivas, fechando bares, porque os indicadores da doença pioraram, o que pode acontecer no Brasil pós-eleição, se as carreatas e as aglomerações em praias em todos os recantos deste país demonstram que o brasileiro acredita que a pandemia acabou?
Atualizada em 04/10/2020
Blog do Paixão