Mais de 1,5 mil municípios não registraram novos óbitos pela doença
Por Jonas Valente
– Repórter da Agência Brasil - Brasília
Nova edição da pesquisa da Confederação
Nacional dos Municípios (CNM)
sobre a pandemia identificou que 2.373 prefeituras concordam com a
vacinação obrigatória para a covid-19. O número equivale a 87,7% das 2.705
cidades ouvidas. Apenas 256 municípios (9,5%) foram contrários à medida. Outros
76 (2,8%) não responderam.
Entre os municípios ouvidos, 99,5% começaram a
imunização nas faixas etárias abaixo dos 60 anos. Segundo o levantamento, 83
(3,1%) estão na faixa de 45 a 49, 295 (11%) na de 40 a 44, 748 (27,8%) na
de 35 a 39, 858 (31,9%) na de 30 a 34, 469 (17,4%) na de 25 a 29 e 217
(8,1%) na de 18 a 24 anos.
Do universo consultados, 1.532 (56,6%)
administrações municipais disseram que até 10% das pessoas convocadas não
apareceram para tomar a primeira dose. Quanto à aplicação da
segunda dose, 1,334 (73,9%) das cidades informaram que menos de 10% do
público alvo ainda não concluiu o ciclo vacinal.
Casos e mortes
Entre os municípios, em 1.112 (41,1%) houve redução
do número de casos de covid-19, em 229 (8,5%) não foram registrados novos
casos, em 849 (31,4%) os casos se mantiveram estáveis e em 450 (16,6%) ocorreu
aumento.
Quanto às mortes, em 1.510 (55,8%) não foram
registrados novos óbitos, em 536 (19,8%) a situação se manteve estável, em 402
(14,9%) houve queda e em 197 (7,3%) foi detectado aumento das vidas perdidas.
Comprovante
de vacinação contra a Covid-19 - Tânia
Rêgo/Agência Brasil
Vacinação
Entre as
prefeituras entrevistadas, 764 municípios disseram ter ficado
sem vacina contra a covid-19, o equivalente a 28,2% da amostra analisada.
Outros 1.907 (70,5%) não informaram ter passado
pelo desabastecimento de imunizantes.
Das
cidades que não receberam imunizante, 748 (97,9%) ficaram sem a
primeira dose. Em 94 (12,3%) das cidades sem vacinas foi registrada a
falta da segunda dose. A ausência da primeira e da segunda doses
pode ser concomitante.
O
levantamento mostrou também que 1.805 (66,7%) das cidades adotam alguma forma
de medida de distanciamento ou restrição de horário das atividades não
essenciais. Outras 848 (31,3%) responderam não ter lançado
mão deste recurso durante a pandemia.
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