Em rede social,
Vitória Medeiros, de 19 anos, disse que 'isso vai ser importante,
principalmente para proteger a vida de outras pessoas, caso haja uma
emergência'. Cemig afirma que Linha de Distribuição atingida pela aeronave está
fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga.
Por Mara Puljiz, G1 DF
Piloto Geraldo Medeiros Jr. e a filha mais velha, Vitória Medeiros, de 19 anos — Foto: Rede social /Reprodução
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filha mais velha do piloto Geraldo Medeiros Júnior, que transportava a cantora Marília Mendonça para um show, em Minas Gerais, quando o avião onde estava a artista caiu, disse nesta quarta-feira (17), por meio de uma rede social, que vai processar a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
O avião atingiu um cabo de uma
torre de distribuição da empresa, em Piedade de Caratinga, no
Vale do Rio Doce, antes de cair.
Segundo Vitória Medeiros, de 19 anos, o espaço não estava devidamente sinalizado. As cinco pessoas a bordo do avião morreram.
"Se tivesse essa sinalização, tudo poderia ser diferente e isso vai ser importante principalmente para proteger a vida de outras pessoas caso haja uma emergência", postou a jovem na rede social.
Por meio de nota, a Cemig informou que "a Linha de Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Comando da Aeronáutica Brasileiro".
Segundo a companhia, as Normas Técnicas Brasileiras
e a regulamentação em vigor são cumpridas, rigorosamente (veja íntegra da nota mais abaixo).
O acidente foi na tarde do dia 5 de novembro passado e está sendo investigado. O piloto Geraldo Medeiros Júnior, tinha 56 anos e morava no Distrito Federal há 30 anos. Ele deixou três filhos.
Além do piloto, Geraldo Medeiros e da cantora
Marília Mendonça, morreram também o
copiloto, Tarciso Viana; o produtor Henrique Ribeiro; e o tio e assessor de
Marília, Abicieli Silveira Dias Filho.
Infográfico mostra local do acidente que vitimou Marília Mendonça — Foto: Arte G1
O que diz a Cemig
"A Cemig esclarece que a Linha de
Distribuição atingida pela aeronave prefixo PT-ONJ, no trágico acidente de
ontem, está fora da zona de proteção do Aeródromo de Caratinga, nos termos de
Portaria específica do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do
Comando da Aeronáutica Brasileiro (como mostra imagem já divulgada pela Cemig).
Reiteramos que a Cemig segue rigorosamente as
Normas Técnicas Brasileiras e a regulamentação em vigor em todos os seus
projetos.
A sinalização por meio de esferas na cor
laranja é exigida para torres em situações específicas, entre elas estar dentro
de uma zona de proteção de aeródromos, o que não é o caso da torre que teve seu
cabo atingido.
As investigações das autoridades competentes
irão esclarecer as causas do acidente. A Companhia mais uma vez lamenta esse
trágico acidente e se solidariza com parentes e amigos das vítimas".
Blog do Paixão