Nos próximos dias, a Polícia Federal vai entregar um inquérito ao Ministério Público Federal em que concluiu que trabalhadores de pedreiras foram o ponto de partida para o tráfico de mais de 200 fósseis apreendidos ano passado na Operação Santana Raptor.
Por Fantástico
Fósseis de dinossauros são retirados do Brasil de forma ilegal
Nessa semana, uma equipe de cientistas chineses divulgou uma descoberta rara e fantástica: um fóssil de embrião de dinossauro ainda dentro do ovo. No Brasil, nós também encontramos fósseis muito bem preservados, das mais variadas espécies. O problema é que muitos outros estão sendo retirados do país de forma ilegal.
O Pterossauro é um cearense voador: um réptil que curtia a região conhecida atualmente como Chapada do Araripe, 110 milhões de anos atrás. Ele era do tipo Anhanguera. Esse nome indígena vem da tradição de paleontólogos brasileiros batizarem as espécies que encontram com termos de tribos locais.
Um dos fósseis brasileiros expostos no museu de Londres é do Anhanguera. Ele ilustra bem que não é de hoje que os fósseis saem sem dificuldade do Brasil.
Ele saiu do Ceará, foi parar em uma loja em Copacabana, depois comprado por um turista, levado para a Inglaterra e doado ao Museu de História Natural de Londres.
Desde 1970 a Unesco determinou que a exportação de um fóssil precisa de um certificado do país de origem.
No Brasil, até 1942, era possível vender ou exportar fósseis. Mas uma lei mudou isso: todo fóssil encontrado em território nacional passou a ser da União e só pode sair do país com uma autorização do governo.
Nos próximos dias, a Polícia Federal vai entregar um inquérito ao Ministério Público Federal em que concluiu que trabalhadores de pedreiras foram o ponto de partida para o tráfico de mais de 200 fósseis apreendidos ano passado na Operação Santana Raptor. De acordo a investigação, os compradores eram professores universitários.
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