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RJ tem aumento de 25% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, aponta Infogripe

De acordo com estudo da Fiocruz, média móvel de casos saltou de 336 para 421 em todo o estado. Segundo especialistas, números podem estar ligados à Covid e à epidemia de gripe.

Por Lívia Torres e Aline da Mata, Globo Comunidade


Foto: Reprodução

Em meio à epidemia de gripe, o estado do Rio de Janeiro teve um aumento de 25% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, segundo dados do Projeto Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Para os especialistas, os números podem estar relacionados tanto à Covid-19 quanto à epidemia de Influenza, que se alastra pela capital e por cidades da Região Metropolitana.

A faixa-etária de 0 a 9 anos teve um dos maiores crescimentos. O grupo de 20 a 29 anos também teve aumento expressivo.

"Felizmente, na maioria dos estados, ainda é um sinal de que pode ser compatível com aquela oscilação que a gente observa em períodos de estabilidade. Mas fica o alerta porque temos sinais de crescimento em alguns locais e no Brasil como um todo", explicou o pesquisador da Fiocruz Marcelo Gomes.

Sintomas parecidos

Os sintomas da Covid e da gripe são quase sempre os mesmos. Por isso, há muita confusão no diagnóstico.

"Febre, dor de cabeça, tosse", descreve a doméstica Severina Araújo.

"Garganta fechada, não conseguia respirar. Além da febre alta, de quase 40 graus", relembrou a doméstica Silvania da Silva.

"O surto da gripe está igualzinho ao da Covid. Então a gente fica preocupado com isso, não é? Mas hoje, graças a Deus estou tomando a terceira vacina contra a Covid e agora é só felicidade", disse a cuidadora Dalva da Silva.

Cuidados

Para evitar o contágio, os cuidados e a prevenção da Covid-19 e da Influenza são os mesmos e devem ser mantidos.

"A gente está entrando em um período do ano em que a gente já tem uma tendência maior de exposição por conta das compras de final de ano - muita gente vai aos mercados públicos, aos centros comerciais, aos shoppings. E estamos vendo, em todo o Brasil, um relaxamento muito grande com os cuidados: muitos deixaram de usar máscaras ou utilizando o equipamento frouxo ou abaixo do nariz. Temos que usar máscaras bem ajustadas ao rosto, preferencialmente a PFF-2. Se for usar a de pano, coloque uma máscara cirúrgica por baixo", recomendou o pesquisador.

E tomar a vacina é fundamental: "Estou sempre lavando as mãos sempre e usando álcool em gel. Tem que fazer essas coisas", afirmou a aposentada Márcia Mazante.

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