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Vídeo mostra momento em que Moïse Kabamgabe (o congolês), é espancado antes de morrer

Gravação foi feita por câmeras de segurança do quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde congolês trabalhava.

Por Henrique Coelho, g1 Rio


Imagens de câmeras de segurança do quiosque Tropicália mostram o momento em que o congolês Moïse Kabamgabe é espancado por vários homens antes de morrer no estabelecimento na orla da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio (veja no vídeo abaixo; IMAGENS FORTES).


As imagens, às quais o g1 teve acesso nesta terça-feira (1º), mostram que as agressões começam depois de uma discussão entre um homem que segura um pedaço de pau e o congolês, que levanta objetos do quiosque como uma cadeira e um cabo de vassoura.

Em um momento, Moïse mexe em um refrigerador, e aí se aproximam mais dois homens. Um deles o derruba e, na sequência, começa a sessão de agressões. Em vários momentos é possível ver que o congolês não oferece mais resistência enquanto leva mais golpes com um pedaço de madeira.

Um homem que afirma ter cometido as agressões que resultaram na morte do congolês foi levado no início da tarde desta terça para a Delegacia de Homicídios.

O homem se apresentou inicialmente na 34ª DP (Bangu) e depois foi levado para a DH, na Barra da Tijuca.

Em um vídeo, Alisson Cristiano Alves de Oliveira, de 27 anos, assume a participação e diz que não teve a intenção de matar.

"Eu sou um dos envolvidos na morte do congolês. Quero deixar bem claro que ninguém queria tirar a vida dele, ninguém quis fazer injustiça porque ele era negro ou alguém devia a ele. Ele teve um problema com um senhor do quiosque do lado, a gente foi defender o senhor e infelizmente aconteceu a fatalidade dele perder a vida", disse Alisson.
O dono do quiosque também foi ouvido, mas na 16ªDP, que fica na (Barra da Tijuca).

O espancamento

O congolês foi espancado até a morte depois de cobrar R$ 200 por duas diárias de trabalho não pagas no quiosque Tropicália, na orla da Barra, na Zona Oeste, segundo a deputada Dani Monteiro (Psol), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).


Moïse Kabamgabe, morto após cobrar diárias atrasadas em um quiosque na Barra da Tijuca — Foto: Reprodução/ TV Globo

As agressões duraram pelo menos 15 minutos e foram gravadas pelas câmeras de segurança do quiosque, como mostrou o vídeo acima.

Moïse apanhou de mais de um agressor que, segundo testemunhas, usaram pedaços de madeira e um taco de beisebol. Ele foi encontrado em uma escada, amarrado e já sem vida.

Os parentes só souberam da morte na manhã de terça-feira (25), quase 12 horas após o crime.


Advogados do quiosque Tropicália chegam à Delegacia de Homicídios — Foto: Henrique Coelho/g1


Homem assume participação na morte de congolês e se apresenta à polícia: 'Ninguém queria tirar a vida dele', diz em vídeo

Alisson Oliveira, de 27 anos, se apresentou inicialmente na 34ª DP (Bangu), e foi levado para a DH.


Por Lívia Torres, g1 Rio e TV Globo


Um homem que afirma ter cometido as agressões que resultaram na morte do congolês Moïse Kabamgabe, na Barra da Tijuca, foi levado no início da tarde desta terça-feira (1) para a Delegacia de Homicídios do Rio.


O homem se apresentou inicialmente na 34ª DP (Bangu) e depois foi conduzido para a Delegacia de Homicídios. Ele foi identificado como Alisson Cristiano Alves de Oliveira, de 27 anos.

Em outro vídeo, Alisson afirma que a morte não foi motivada porque a vítima era negra ou "porque alguém devia a ele".

"Eu sou um dos envolvidos na morte do congolês. Quero deixar bem claro que ninguém queria tirar a vida dele, ninguém quis fazer injustiça porque ele era negro ou alguém devia a ele. Ele teve um problema com um senhor do quiosque do lado, a gente foi defender o senhor e infelizmente aconteceu a fatalidade dele perder a vida", disse Alisson.

Ele também afirma que junto com outro envolvido no espancamento tentaram prestar socorro, pede desculpas à família de Moïse e diz que iria se entregar.

Mais tarde, a polícia divulgou o vídeo que mostra o espancamento do congolês no quiosque.

As imagens mostram que as agressões começam depois de uma discussao entre um homem que segura um pedaço de pau e o congolês, que mexe em objetos do quiosque como uma cadeira, um refrigerador e um cabo de vassoura.

Depois que Moïse solta os objetos, se aproximam mais dois homens. Na sequência começa a sessão de agressões. Em vários momentos é possível ver que o congolês não oferecia resistência enquanto levava golpes com um pedaço de madeira.

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