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Lendas do Futebol: Álbum de Figurinhas da Copa do Mundo de 1994


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esmo sem o brilho de outras equipes, a seleção brasileira soube impor seu jogo e superar as adversidades. Com um esquema tático preparado para proteger a defesa, o Brasil foi o time que menos gols sofreu durante a Copa - foram três, um contra a Suécia, na primeira fase, e dois contra a Holanda, nas quartas de final.

Mérito do treinador Carlos Alberto Parreira, que não sucumbiu às críticas e manteve a sua filosofia de jogo. Muito bem orientados e adaptados ao esquema, o meia defensivo Mauro Silva e o zagueiro Márcio Santos se destacaram na competição, garantindo a solidez da zaga brasileira.

Outro meia defensivo, o capitão Dunga, calou os críticos, liderou o time dentro do campo com muita garra e, como recompensa, ergueu a taça. De jogador símbolo de um futebol feio e perdedor, passou a capitão do tetracampeonato, figura incontestável no meio-campo da seleção brasileira.

Quem também calou os críticos foi o lateral-esquerdo Branco. Veterano, ele entrou no time no lugar de Leonardo, suspenso do Mundial depois de ter dado uma cotovelada em Tab Ramos, durante jogo contra os Estados Unidos. E foi justamente em uma magistral cobraça de falta de Branco que o Brasil venceu o seu jogo mais difícil na campanha do tetracampeonato, contra a Holanda, nas quartas de final.

No ataque, a pouca criatividade do meio-campo foi compensada pela genialidade do atacante Romário. Ele personificou a força ofensiva do futebol brasileiro. O Baixinho fez cinco gols no Mundial, entre eles um de cabeça no meio da gigante defesa sueca nas semifinais do torneio.

Quando não marcou, Romário contou com a ajuda do parceiro Bebeto, que apareceu em momentos decisivos, como na difícil vitória sobre os Estados Unidos, nas oitavas de final.

Pouco exigido durante todo o Mundial, o goleiro Taffarel mostrou competência e sorte de campeão quando o Brasil precisou dele. Defendeu a cobrança de Massaro e viu Baresi e Baggio chutarem por cima na decisão por pênaltis contra a Itália.

Combinando organização e talento e mesclando disciplina tática à arte de Romário, a seleção brasileira acabou com a agonia da torcida, que já durava 24 anos. Conquistou seu primeiro título mundial sem Pelé e recuperou o prestígio da camisa verde e amarela.

A saudade do velho e temido futebol brasileiro que enfrenta uma crise em se tratando do futebol arte e trazendo de volta aqui nos “Lendas do Futebol” as figurinhas da Copa de 1994, é um consolo para acreditar que ainda teremos grandes escretes para enfrentar de igual para igual as seleções europeias que vem ocupando espaço que a nossa seleção canarinho nunca mais conquistou.




















































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