O |
jogador de futebol Amir Nasr Azadani foi
condenado à morte e pode ser enforcado por participar dos protestos pelos
direitos das mulheres no Irã.
Mulheres curdas sírias protestam contra a morte da curda iraniana Mahsa Amini, detida pela polícia da moralidade de Teerã — Foto: AP
FIFPRO is shocked and sickened by reports that professional footballer Amir Nasr-Azadani faces execution in Iran after campaigning for women’s rights and basic freedom in his country.
— FIFPRO (@FIFPRO) December 12, 2022
We stand in solidarity with Amir and call for the immediate removal of his punishment. pic.twitter.com/vPuylCS2ph
Segundo a mídia
local, Azadani foi acusado de traição e de ser um dos responsáveis pela morte
de três agentes de segurança durante um protesto em 16 de novembro.
O jogador também
foi acusado pelo governo de participar de um "grupo armado e organizado"
que teria como objetivo "atacar a República Islâmica do Irã".
Na noite de
segunda-feira, o sindicato global de jogadores de futebol Fifpro disse estar
"chocado e enojado" por Azadani estar enfrentando uma possível
sentença de morte "depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e
liberdade em seu país".
O governo do Irã
tem reagido às manifestações com um acirramento da repressão.
Irã realiza
segunda execução de uma pessoa envolvida nos protestos pela morte de Mahsa
Amini
Os tribunais da
capital do Irã condenaram pelo menos 400 pessoas presas durante os protestos.
As penas de prisão vão até 10 anos.
Segundo o
procurador-geral do Irã, Ali Alqasimehr, 160 "desordeiros" foram
condenados a penas entre cinco e 10 anos, 80 entre dois e cinco anos e 160 a
dois anos. A informação foi divulgada pela agência de notícias Mizan.
Outras 70 pessoas
foram multadas, acrescentou Ali Alqasimehr, sem fornecer detalhes.
O relato ocorre um dia depois que as autoridades executaram um segundo homem condenado pelos distúrbios.
Blog do Paixão