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Prestador de serviço da Compesa é baleado por morador ao fiscalizar ligação clandestina de água; veja vídeo

Desesperado após ser ferido, trabalhador fez apelo para não ser assassinado. 'Não me mate. Eu tenho duas filhas', disse.


Por Luna Markman e Priscilla Aguiar, TV Globo e g1 PE



Imagem mostra homem armado instantes antes de atirar em trabalhador no Grande Recife — Foto: Reprodução/WhatsApp

U

m funcionário de uma empresa terceirizada que presta serviço para a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) foi baleado quando realizava o seu trabalho, nesta quinta (15), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Ele fiscalizava uma ligação clandestina na casa do autor do disparo e foi atingido por um tiro, após a discussão. Imagens de câmeras de segurança registraram o crime (VEJA VÍDEO AQUI!).

O vídeo, enviado para o g1, mostra a vítima indo na direção do autor do crime com um celular na mão. "Por que você está com piadinha aqui? Tu és homem ou não?", afirma o atirador. A vítima rebate. "Quem está com piadinha", diz.

As cenas seguintes são fortes. Os dois entram em luta corporal. A vítima tenta desarmar o autor do crime e termina sendo atingida na barriga. Desesperado após ser ferido, ele pediu, por favor, para não ser assassinado.

"Por favor, por favor. Não me mate não. Eu tenho duas filhas", disse.

Por nota, a Polícia Civil disse que as investigações do caso foram iniciadas pela Força Tarefa de Homicídios do Região Metropolitana Norte.

Ainda segundo a polícia, a vítima tem 39 anos e estava com outros colegas de trabalho quando foi atingida por um tiro no bairro de Caetés III, onde realizavam um serviço "na residência do autor, um homem de identidade desconhecida", disse, no comunicado.

Segundo a esposa da vítima, que preferiu não ser identificada, o marido disse a verdade quando apelou para não ser assassinada. O casal tem duas filhas, uma com 12 e outra com 13 anos.

"Elas me contaram e estão muito abaladas, chorando muito. A informação que eu tive foi que o rapaz se alterou por conta do corte de água, foi para cima dele e deu um tiro nele. Também estou muito triste, abalada, abatida, nunca pensei que isso iria acontecer", afirmou.

O trabalhador foi levado para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na Região Metropolitana. Ele passou por cirurgia para retirada da bala e, de acordo com a unidade de saúde, está consciente e orientado, na sala de recuperação, aguardando vaga na enfermaria.

O que diz a Compesa

Por nota, a Compesa disse que "repudia veementemente o ato de violência" praticado contra o profissional da empresa terceirizada prestadora de serviço durante o exercício de suas funções e se solidarizou com a vítima e seus familiares.

"Tão logo foi informada do caso, a Compesa prestou assistência e registrou Boletim de Ocorrência (BO) para que o caso seja apurado e o agressor responsabilizado criminalmente", disse, no comunicado.

Mortos ao cortar energia

Em setembro de 2020, um eletricista da Neoenergia Pernambuco foi assassinado ao tentar cortar a energia elétrica de um cliente, em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco.

Segundo a empresa, o funcionário foi identificado como José Reginaldo de Santana Júnior, de 31 anos.

O crime ocorreu na zona rural da cidade, durante um corte legal de energia. A ação foi determinada pela companhia por causa da falta de pagamento.


Funcionário da Celpe é assassinado e outro fica ferido em São Lourenço da Mata

Em junho de 2021, um funcionário da concessionária de energia foi assassinado a tiros e outro ficou ferido enquanto trabalhavam em uma inspeção, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife.

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que eles foram até um estabelecimento comercial para realizar o corte de eletricidade (VEJA VÍDEO AQUI!).

O crime ocorreu na Avenida Oito de Maio, no bairro de Chã de Tábua. Os homens estavam dentro do carro da Celpe quando foram atingidos por disparos de arma de fogo.

Opinião do Editor

A Vigilância Sanitária que tem poder de polícia, no caso para sempre que as suas inspeções ou interdição em algum estabelecimento colocar a integridade do fiscal em risco, a Lei Federal nº 6.437/77 – permite que ela solicite acompanhamento de efetivo policial, por que não acontece o mesmo em casos como o dos prestadores de serviços da compesa e da Celpe. Por qual motivo a ALEPE não se manifestou nesse sentido, já que os fatos são reincidentes.

Vão esperar que outros casos com mortes desses trabalhadores aconteçam?

  

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