Governadora buscou justificar
a medida polêmica
Por Pupi Rosenthal
Reunião
de Raquel Lyra com deputados - Arthur
Mota/Folha de Pernambuco
D |
urante a reunião com os deputados estaduais para
tratar da reforma administrativa, a governadora Raquel
Lyra (PSDB) reconheceu para os parlamentares que o decreto
sobre os servidores, principalmente em relação à cessão para outros órgãos e o
encerramento das licenças (com exceção da maternidade), foi uma medida extrema
tomada por sua gestão. Ela tentou justificar a medida, afirmando que precisaria
ter um retrato mais fiel sobre o funcionalismo público do Estado. Segundo
fontes que estiveram no Palácio, ela alegou que essas informações não teriam
sido repassadas pelo governo anterior. O caminho para chegar a esse
objetivo, que em geral seria o recadastramento dos servidores, seria mais
demorado.
No encontro, Raquel afirmou que vai se reunir, o mais rápido possível, com os representantes do Fórum dos Servidores para discutir as medidas tomadas logo nas primeiras horas do seu mandato. O encontro deverá ser articulado através da nova secretária estadual de Administração, Ana Maraíza. A governadora chegou a reconhecer que, após ter um mapa mais completo da situação, o processo de cessão dos servidores poderá ser retomado.
Durante a reunião,
alguns deputados buscaram alertar Raquel Lyra para situações pontuais de órgãos
da gestão pública que são administrados, essencialmente, por cargos
comissionados e não poderão ter suas atividades paralisadas por muito tempo
para não haver perdas permanentes. Ela explicou que todas as medidas
necessárias serão tomadas, mas não deu prazo.
Opinião do Blog
Com relação as cessões e as
licenças prêmios
N |
a posição de
servidor estadual que tem 32 anos no exercício da atividade, nunca faltando aos
compromissos e sempre cumprindo como Caxias desde quando assumiu todas as
funções estabelecidas, sentir o que é regras e ordens ditatoriais,
inclusive com o descumprimento das legalidades, demonstrando que “quem manda
sou eu”, “não obedeço leis, normas e muito
menos chororô”. Isso sem pensar que existe uma assembleia legislativa que
precisa ser ouvida e respeitada.
Óbvio, ganhar R$
42 mil como procuradora é um salário bastante razoável. Agora imagine depois de
tanto tempo ser obrigado a se deslocar apenas com o salário que percebe no fim
do mês, sem que o cumprimento do que está no estatuto do servidor do Estado
seja respeitado pela nova “comandante” do Estado, que aliás, já descumpriu a
Lei Estadual nº 6.123, de 20 de julho de 1968, quando cancelou as licenças
prêmios que é um direito garantido, demonstrando que a “lei aqui é a minha”. Quem já foi vítima da mão pesada dos representantes do PSB, sente caláfrios ao ser vítima do mesmo sistema.
Nas suas redes sociais a palavra de ordem dos seus seguidores é que “tem que botar pra quebrar” e, foi assim que o último supremo mandatário do país, com seu jeito plenipotenciário, individualista e arbitrário, terminou os últimos dias do mandato, fugindo literalmente do Brasil, porque não ouvia ninguém.
Esperamos que a nova
governadora tenha sucesso com sua equipe técnica, que livre o estado das amarras que se encontrava, que
não use de vingança e de perseguição, armas bastante aplicadas pelos
socialistas que comandaram a terra dos altos coqueiros por 16 anos, pois a
democracia, o diálogo, o respeito pelas diferenças regionais não são
instrumentos para arbitrariedades.
Que Deus proteja
todos nós.
Blog do Paixão