Ministério do Planejamento já tinha anunciado, em fevereiro, um contingenciamento de R$ 23,4 bilhões no Orçamento. Objetivo é ajudar a cumprir meta de superávit primário
O governo autorizou
um corte de adicional de gastos de 21,2 bilhões de reais no Orçamento de 2016,
anunciou nesta terça-feira o Ministério do Planejamento, em seu relatório de
receitas e despesas do Orçamento de 2016. Somado ao bloqueio de 23,4 bilhões de
reais anunciado em fevereiro deste ano. o corte total na peça orçamentária
totaliza 44,6 bilhões de reais.
De acordo com o
documento, o corte adicional de despesas se deve à uma revisão, para baixo, das
estimativas de receita líquida, em 20,2 bilhões de reais.
O objetivo do novo
bloqueio é o de ajudar a cumprir a meta de superávit primário, economia para
pagar juros da dívida pública, de 24 bilhões de reais para o governo central -
União, Previdência Social e Banco Central - fixada no orçamento aprovado pelo
Congresso Nacional para este ano.
No mesmo documento,
o governo também piorou a previsão para a retração do Produto Interno Bruto
(PIB) este ano. A previsão passou de uma queda de 2,94% para um recuo de 3,05%.
Ainda assim, a
estimativa do governo está melhor do que a do mercado financeiro. Na semana
passada, os economistas dos bancos, ouvidos pelo Banco Central, previram uma
queda de 3,60% para
o PIB deste ano.
O governo também
reafirmou que a inflação deverá ficar acima do previsto anteriormente e que
poderá estourar novamente o teto da meta de inflação deste ano, de 6,5%. A
previsão para o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPCA) passou de 7,10% para
7,44%.
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