O Plano Orçamentário
para 2017, foi discutido hoje (17) na Câmara de Vereadores de Araripina, Sertão
de Pernambuco, em uma Audiência Pública que contou com a participação pequena
de populares, de alguns secretários da gestão Alexandre Arraes (PSB), vereadores
eleitos que estavam presentes na plenária, Representantes do Sindicato dos
Servidores Públicos Municipais de Araripina, SIMA, parte também da imprensa e alguns funcionários municipais.
A programação de receitas
e despesas orçamentárias para saúde, educação, saneamento, esporte, urbanismo,
e outras secretarias importantes para desenvolver o município, foi apresentada
em exposição de slides pelo controlador, Rafael Noronha na discussão da Lei
Orçamentária Anual, LOA. O projeto discutido pelos vereadores e pelos presentes
será encaminhado para a aprovação e estudo da Comissão de Orçamento e Finanças
da Câmara Municipal e pode ser ajustada ainda com ementas que logo em breve será
votado pelo plenário da casa.
São pouco mais de R$ 150
milhões previstos para o orçamento público municipal, e que devem priorizar
todas as áreas. Para a educação o orçamento pode atingir R$ 52 milhões, saúde
em torno de R$ 28 milhões. A LOA antecipa valores orçamentários para
Agricultura (R$ 4,8 mil); Cultura (R$ 3,7 mi); Previdência (R$ 9,5 milhão), Judiciário
(R$ 1,9 milhão); Urbanismo (R$ 9 milhões); Desporto e Lazer (R$ 1 milhão)
podendo contemplar outros setores.
O Controlador Noronha, explicou que dentro do
orçamento existe um porcentual que faz parte do chamado “Recurso de Capital”,
receita do Governo Federal enviada ao município impositivamente para execução de
obras e/ou ações, a exemplo de quadras poliesportivas, escolas, creches, que
devem ser aplicado apenas para essa finalidade.
O controlador explicou que o montante poderá ser
editado conforme as necessidades e prioridades do Executivo Municipal.
A audiência, apesar da ausência de setores importantes da sociedade civil organizada que poderiam enriquecer a discussão a cerca dos gastos orçamentários para o ano que vem, teve como meta principal a abordagem principalmente de critérios relacionados à gestão pública, que evidente, colocou a parte financeira como ou ponto essencial no debate.
Para o vereador e eleito vice-prefeito, Bringel
Filho (PSDB), aliviar a economia municipal e fazer uma gestão mesmo em tempo de
crise, é preciso rever alguns conceitos adotados que não deram certo e ampliar
o sistema de arrecadação municipal.
- A lógica para manter a prefeitura
financeiramente equilibrada é simples: gastar com precisão, fazer economias e
buscar atrair verbas aos cofres da prefeitura. Foi isso que planejamos em
campanha com a aprovação popular e estamos nos preparando para administrar com
esse conceito, disse Filho.
Ainda
em conversa com o vereador Bringel Filho, o editor deste, falou que é preciso
cortar mordomias de quem ganham muito e não trabalha para equilibrar as contas
públicas, e consequentemente manter os serviços públicos funcionando bem. Para isso, o
prefeito eleito Raimundo Pimentel (PSL) precisa começar cortando na própria
carne, e revendo com rigor e austeridade mais de trezentos servidores que não
cumprem com sua carga horária, isso somente em uma secretaria, e claro, fazer
um levantamento completo dos gastos excessivos que principalmente oneram as
folhas de pagamento.
Crise,
talvez seja um impulso para desacostumar as velhas práticas e iniciar uma
gestão racional amparada pelo equilíbrio de bem governar.
Procurador não! "Controlador"!
ResponderExcluirCorrigido!!!
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