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HISTÓRIA DE ARARIPINA: ARARIPE / ARARIPINA - SERTÃO QUE SABE CRESCER


uas origens remontam ao século XVI, época do início da Colonização do Vale do São Francisco, com implantação de currais, tornando possível o desbravamento do sertão pernambucano. Os nativos daquela porção de Pernambuco  conhecida como Sertão de Rodelas, viviam em constante luta contra invasores lusitanos, sendo amainada após a celebração de paz com os chefes rodeleiros confederados, com a participação do português Manuel de Araújo. A influência dos Índios Rodelas, ramificação da nação Tapuia, se estendeu por toda aquela área.

O primeiro curado criado nessas plagas ficou sob a responsabilidade dos jesuítas, com jurisdição na Paróquia de Nossa Senhora da Assunção, sediada em Cabrobó. Na luta contra os Gentios, Garcia D’Ávila, proprietário da Casa da Torre, utilizou-se dos empréstimos de Bandeirantes Paulistas, incluindo Domingos Jorge Velho, que após aniquilar o Quilombo dos Palmares e combater os Cariris fixou-se em terras distantes do São Francisco. Como os domínios da Casa da Torre eram extensos, impossibilitados de desenvolvê-los convenientemente, principalmente após a morte de Garcia D’Ávila – O segundo – deu-se o início do processo de desagregação daquele latifúndio, com a venda de currais e fazendas.


Dentre as primeiras fazendas que se fundaram por volta da segunda metade do século XIX, existia a de nome São Gonçalo, de propriedade do Visconde de Parnaíba, que a vendeu em 1860 ao casal Manuel Félix Monteiro e Teotônia Teixeira Leite. Esta senhora fez erigir uma capela invocando Nossa Senhora da Conceição, padroeira do atual município, em acordo com o Padre Ibiapina, fundada por volta de 1817. Desfazendo-se da dita fazenda, vendeu-a ao cearense Daniel Rodrigues Nogueira, primeiro morador do sítio, dando impulso na formação de uma dezena de casas ao redor da capela formando assim um povoado. Com o desenvolvimento do citado povoado, em 1893, foi criado o Distrito de São Gonçalo, e elevado á categoria de vila em 1909. Na condição de vila e distrito, São Gonçalo foi promovido á paróquia em 1922, sob denominação de Paróquia Nossa Senhora da Conceição de São Gonçalo de Sahuem, permanecendo até 1933, sob a responsabilidade do vigário de Ouricuri. Favorecido pela localização, fazendo o intercâmbio com os estados do Piauí, Ceará, avançou em termos de progresso, sendo portanto elevado à categoria de cidade no 11 de setembro de 1928, data da sua emancipação, desmembrando-se de Ouricuri, tendo ocorrido sua instalação em janeiro do ano seguinte. Sua emancipação Judiciária ocorreu 15 anos após, através do Decreto Estadual nº 952, criando a Comarca, desligando-a de Ouricuri, quando na ocasião mudou o nome para Araripina pelo Jornalista e Historiador Mário Melo, responsável em promover a unificação das cidades pernambucanas em decorrência desta cidade situar-se no Sopé do Araripe.

Araripina, localiza-se na zona fisiográfica do Sertão, microrregião do mesmo nome, no extremo oeste de Pernambuco, de clima semi-árido quente, com estação seca prolongada e curto período de chuvas no verão; possui uma área territorial de 1.672 km2 , drenado pelo Riacho São Pedro, maior afluente do Rio Brígida. Fica a 692 km de distância do Recife (Capital do Estado), tem por limites os Municípios piauienses de Padre Marcos, Fronteiras e Simões; Campos Sales no Ceará e Trindade, Ouricuri e Ipubi no Pernambuco. É composto por três povoados: Feira Nova, Cavaco e Gergelim; Sede e Distritos de Morais, Lagoa do Barro, Nascente e Bom Jesus do Araripe, antiga Rancharia.

Alguns historiadores defendem a tese de que o nome Araripina, deriva etimologicamente , do Tupi = ara = iba, ou iriribá = coloração vermelha.

PREFEITOS DO MUNICÍPIO DE ARARIPINA
  1. Joaquim José Modesto (1928/1932)
  2. Francisco Rosa Muniz (1932/1934)
  3. João Cavalcanti Lima (1934/1935)
  4. José Santiago Bringel (06/07-1935)
  5. Joaquim Alexandre Arraes (1935/1938)
  6. Manoel Ramos de Barros (1938/1940)
  7. José de Araújo Lima (1940/1946)
  8. Ademar Alves Freitas (1946/1947)
  9. Rubem Neri da Silva (05 a 08-1947)
  10. Luiz Gonzaga Duarte (08/09-1947)
  11. Manoel Ramos de Barros (1947/1951)
  12. Luiz Gonzaga Duarte (1951/1955)
  13. Joaquim Pereira Lima (1955/1959)
  14. Manoel Ramos de Barros (1959/1963)
  15. Sebastião Batista Modesto (1963/1969)
  16. Raimundo Batista de Lima (1969/1973)
  17. Sebastião Batista Modesto (1973/1977)
  18. Pedro Alves Batista (1977/1982)
  19. José Valmir Ramos Lacerda (1982/1989)
  20. Valdemir Batista de Souza (1989/1992)
  21. Maria Dionéia de Andrade Lacerda (1993/1996)
  22. Emanuel Santiago Alencar  (1997-2000)
  23. Emanuel Santiago Alencar (2001-2004)
  24. Valdeir de Andrade Batista (2005-2008)
  25. Luiz Wilson Ulisses Sampaio (2009-2011)
  26. Alexandre José Alencar Arraes (Interino por 180 dias)
  27. Adalberto Freitas Ferreira – Interventor Estadual (09/12-2012)
  28. Alexandre José Alencar Arraes (2013-2016)
  29. Raimundo Pimentel (2017-2020) - (2021-2024)

Fonte: Livro 70 Anos - Araripina às Véspera do 3º Milênio

Hino de Araripina - PE
Nos caminhos do Sertão andou teu povo
E, pairando sobre ti, terra querida,
Pode ver então surgir um mundo novo
Que ganhou, com trabalho, força e vida.
Não se esquece tua luta no passado,
Os teus filhos, com muita sapiência,
Defenderam o teu nome perante o Estado
Conseguindo conquistas a independência.
Salve, salve, salve, Araripina
Nossa história, nossa cultura!
Viva o seu verde, as suas minas.
E o teu povo, sua bravura.
És das flores do sertão a mais bonita,
Oásis do deserto brasileiro.
Tuas praças, teus jardins ninguém imita,
Teus o céu dos mais azuis o ano inteiro.
Há muito mais beleza nos teus vales,
Na cidade e no olhar de tua gente,
Tu enfrentas, com coragem, muitos males
E, por isso, o amor do teu filho é mais ardente.
Salve, salve, salve, Araripina
Nossa história, nossa cultura!
Viva o seu verde, as suas minas.
E o teu povo, sua bravura.
Mais se um dia precisares de defesa,
De justiça, da paz e liberdade.
O filho teu fará tremer a natureza
Levantando a espada, mestra da verdade.
Se há tristeza é porque falta sorriso
Há saudades antes de despedir
A lembrança irá consigo ao infinito,
É um filho que acaba de partir.

Salve, salve, salve, Araripina
Nossa história, nossa cultura!
Viva o seu verde, as suas minas.
E o teu povo, sua bravura.

BANDEIRA DE ARARIPINA


A Lei nº 1.345, de 31 de julho de 1978, cria, compõe e oficializa a Bandeira do Município de Araripina, criação de Francisco Alves de Souza.

Cores Básicas:
Amarelo, azul, verde, branco e marrom; o círculo branco representa a paz, o gesso e a farinha de mandioca. Círculos sobrepostos representam os distritos. O milho e mandioca, as riquezas vegetais. As datas 1909 e 1928, representam as datas das elevações às categorias de Vila e Cidade, respectivamente.

Distritos

·       Distrito-sede

·       Morais

·       Gergelim

·       Nascente

·       Bom Jardim do Araripe

·       Vila Serrânia


·       Lagoa do Barro

Fotos do Município:

   Antiga balaustrada (foto acervo)

    BANDEPE - Atual Churrascaria São Paulo

Açougue Público - Hoje local dos feirantes e do Bradesco (foto acervo)

Hotel Verde e Farmácia Campos (foto acervo)


A nossa majestosa Igreja Matriz


Antigo Prédio onde funcionava a prefeitura - atual FUNASA

Mais fotos antigas do Município:








Outras Fotos mais atuais:



Fornos antigos de Olarias - Cavalete I


Câmara Municipal de Araripina


Vista Parcial da Cidade


 Primeira Escola de Ensino Experimental instalada no município - ERJIO

 Estádio de Futebol o Chapadão do Araripe


Faculdade de Formação de Professores de Araripina - FAFOPA

ARARIPE

SERTÃO QUE SABE CRESCER



Do encarte do Diário de Pernambuco, publicado em 2009.

Emprego para cerca de 13 mil pessoas, suprimento de 95% da produção brasileira, maior reserva do país, com uma produção de 3,5 milhões de toneladas por ano. Esse é o retrato do polo gesseiro do Sertão do Araripe, conhecido como uma das principais riquezas do Estado, movimentando R$ 1,2 bilhões anualmente. Composto pelas cidades de Araripina, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Ouricuri, Moreilândia, Trindade, Santa Filomena e Santa Cruz, o Araripe tem outras riquezas além do chamado ouro branco. 
O avanço da pecuária, da apicultura, a produção da farinha de mandioca, o fortalecimento dos polos médico e educacional, a variedade do comércio, as atividades culturais, os serviços de excelência que são oferecidos nos dez municípios que integram o Araripe, o sucesso da 1ª Expogesso, e o destaque para os contemplados do Prêmio Josias Inojosa de Empreendedorismo também estão entre as potencialidades da região.

Cultura popular, turismo, religiosidade, folclore e uma gastronomia saborosa, à base da carne de bode, compõem também atrativos e belezas de uma região que sabe crescer.
AS POTENCIALIDADES DA REGIÃO DO ARARIPE

Cortada pela chapada que brota do solo da caatinga, a Região do Araripe se localiza no sertão pernambucano, compreendendo uma área de mais de 12 mil quilômetros , formada pelos municípios de Araripina, Trindade, Ouricuri, Bodocó, Exu, Granito, Ipubi, Moreilândia, Santa Cruz e Santa Filomena.
A população desses municípios é de 296, 700 habitantes, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, com um Índice de Desenvolvimento Humano – IDH – médio da região de 0,62, sendo, portanto, inferior a média do estado de Pernambuco, que é de 0,69.
A economia do Araripe se caracteriza prioritariamente  pela exploração da atividade gesseira, baseada na extração  do minério gipsita para a fabricação do gesso e manufatura de artefatos utilizados, predominantemente na construção civil. Cinco municípios da região: Araripina, Trindade, Ouricuri, Ipubi e Bodocó formam o denominado polo gesseiro, destaque nacional  e internacional por concentrar 95% da produção de gesso no Brasil e possuir 40% das reservas mundiais de gipsita.
Diversidade – Há ainda , no Araripe, a produção diversificada de culturas de subsistência nas áreas de sequeiro, com destaque para o cultivo das oleaginosas (mamona) em Moreilândia e Santa Cruz, d o sorgo em Exu e Ouricuri e, principalmente da mandioca, cultivada em toda a extensão da Chapada do Araripe.
Outra grande riqueza da região é o segmento apícola, responsável por 60% da produção de mel do estado, dos quais somente o município de Araripina corresponde a 25% de todo o mel pernambucano. A Região do Araripe também apresenta a pecuária extensiva, com a criação de bovinos e caprinos soltos na caatinga, concentrando, principalmente, em Bodocó, a mais importante bacia de produção leiteira regional.

Dados dos Municípios / referente o ano de 2009

ARARIPINA
Área da Unidade Territorial 1.847 km
População: 75.878 habitantes
Densidade: 39,98 hab/km
IDH: O,65
BODOCÓ
Área da Unidade Territorial 1.554 km
População: 33.381 habitantes
Densidade: 21,48 hab/km
IDH: O,41

EXU
Área da Unidade Territorial 1.474 km
População: 30.567 habitantes
Densidade: 22 hab/km
IDH: O,59

GRANITO
Área da Unidade Territorial 522 km
População: 6.593 habitantes
Densidade: 12,6 hab/km
IDH: O,59

IPUBI
Área da Unidade Territorial 666 km
População: 25.718 habitantes
Densidade: 39 hab/km
IDH: O,60

MOREILÂNDIA
Área da Unidade Territorial 638 km
População: 140.424 habitantes
Densidade: 16 hab/km
IDH: O,61
OURICURI
Área da Unidade Territorial 2.423 km
População: 63.042 habitantes
Densidade: 39,98 hab/km
IDH: O,61

SANTA CRUZ
Área da Unidade Territorial 1.254 km
População: 13.664 habitantes
Densidade: 9,57 hab/km
IDH: O,57

SANTA FILOMENA
Área da Unidade Territorial 1.005 km
População: 13.759 habitantes
Densidade: 13,7 hab/km
IDH: O,58

TRINDADE
Área da Unidade Territorial 230 km
População: 24.642 habitantes
Densidade: 106 hab/km
IDH: O,64

Dados do IBGE 2009
Parte do Encarte Especial - O Araripe que Sabe Crescer - Publicado pelo Diário de Pernambuco.

Cresce a produção de mel em Pernambuco
Sertão do Araripe é destaque na apicultura e consolida-se no ranking nacional



Reconhecido pela vocação apícola, o Sertão do Araripe consolida-se como líder no segmento. Em 2011, a região produziu 1.753 toneladas de mel, fazendo com que Pernambuco passasse da nona para a oitava posição no ranking nacional, com 2.350 toneladas. As informações são da Pesquisa da Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente ao ano de 2011.

"Em meio à grande seca, recebemos a notícia como uma reafirmação do potencial da apicultura pernambucana", afirma Daniela Rodrigues, analista do Sebrae em Pernambuco. "O desafio agora é fazer com que a renda gerada com o mel circule no estado, contribuindo para o desenvolvimento dos produtores", completa. Apoiar ações com foco no mercado formal tem sido uma estratégia da instituição. 

A região do Araripe é composta por 11 municípios produtores de mel, que respondem por 75% da produção pernambucana. No ranking nacional, a cidade de Araripina encontra-se em primeira colocação. Além dela, o estado é representado por Bodocó e Ibimirim, que continuam entre as 20 maiores cidades produtoras de mel do Brasil. 

No estado, o Sebrae desenvolve atividades nos sertões do São Francisco, Pajeú e Araripe. A proposta é promover o acesso ao mercado nacional de forma integrada e sustentável por meio do apoio à formalização e agregar valor ao produto para aumentar as vendas. Isso é feito por meio de capacitações e consultorias tecnológicas e gerenciais com foco no mercado. 

Como resultado do trabalho desenvolvido pelo Sebrae, grupos como a Cooperativa dos Apicultores e Meliponicultores da Região do Araripe Pernambucano (Coampis) e a Associação de Apicultores de Bodocó (AAPIB) receberam o registro de Estabelecimento Relacionado (ER) do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Isso tornou possível a comercialização do mel em todo o país. 

Ações semelhantes, em parceria com o governo estadual e federal, serão realizadas junto aos apicultores de Araripina, Ouricuri, Moreilândia e Parnamirim. Com isso, espera-se que eles possam extrair o mel em local adequado e com registro do SIF. A unidade do Sebrae que atua no Sertão do Araripe também apoia a diversificação da produção por meio de apiários modelos na produção de abelhas rainhas, pólen e própolis em plena caatinga.

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