Fotomontagem
Duas pra mim e
uma pra tu: Tinha aliados de candidato fazendo as contas juntando os resultados dos dois candidatos que
foram adversários do atual prefeito Raimundo Pimentel (PSL). Dr. Aluízio Coelho
(PP) segundo colocado nas eleições municipais de 2016 conseguiu obter 13.372
dos votos válidos, com um percentual de 32,27%; Tião do Gesso (SD) obteve
10.485, com um percentual de 24,64% dos votos válidos. Raimundo Pimentel (PSL)
obteve 18.332 dos votos válidos, com um percentual de 43,08%. Na soma dos votos
válidos dos dois candidatos em 2016, daria o total de 24.217 votos, Raimundo
Pimentel obteve agora em 2020 - 23.350 votos, que, segundo os analistas políticos
adversários do atual prefeito, ele perderia por 867 votos de diferença. Comparando
com a música do nosso saudoso Rei do Baião, Luiz Gonzaga, “Uma pra mim, outra
pra tu”, o refrão: uma pra mim, uma pra mim, uma pra tu, outra pra mim”, diz
bem o que os intelectuais da política municipal acreditavam acontecer.
Esqueceram de diminuir os muitos “umas pra mim” que o atual prefeito poderia
colocar em sua soma e que configura o cenário real na disputa. De lá “uma pra
mim” foram poucos que abandonaram o barco da situação, de cá “uma pra tu” foram
muitos que apoiaram o projeto de reeleição de Pimentel, como: Camila Modesto,
Camila Sampaio (que foi vice na chapa de Tião do Gesso em 2016), Tico de
Roberto, Leonardo Batista e tantos outros.
Nesse cenário então podemos dizer que cada
eleição é uma eleição e cada jogo é um jogo, ganha quem sabe articular e fazer
melhor.
Em 2016 a deputada Roberta Arraes (PP),
Aluízio Coelho (PSC) e Tião do Gesso (Solidariedade) não formaram o “Frentão” para
aniquilar o atual prefeito, agora se uniram e de uma cajadada só, Pimentel fez
uma verdadeira borrasca de palanque. O que se avizinha agora para vislumbrar um
cenário favorável também para o prefeito reeleito nas eleições de 2022 começa a
se encorpar com a provável derrota do reizinho do Palácio do Campo das Princesas, João
Campos (PSB) na disputa pela prefeitura do Recife, mesmo com uma desconfiança
do sobrenome que carrega sua adversária.
Difícil hoje no cenário estadual encontrar um
nome da situação que faça frente ao prefeito reeleito em Petrolina, Miguel
Coelho (MDB), a prefeita Reeleita em Caruaru Raquel Lyra (PSDB) e Anderson
Ferreira (PL) reeleito em Jaboatão dos Guararapes, a não ser que um desses
senhores resolvam comprar o projeto de permanência no poder socialista que hoje
se apresenta com nomes como o prefeito do Recife Geraldo Júlio (PSB), Felipe Carreras (PSB), o
próprio Jarbas Vasconcelos (MDB) e Danilo Cabral (PSB). A oposição junta além do ex-senador Armando Monteiro, Mendonça Filho, Fernando Bezerra Coelho
muitos outros que faz com que a oposição ganhe uma musculatura nunca visto na história
política de Pernambuco.
Vamos aguardar os novos ciclos. Mas o que se
pavimenta atualmente em um olhar amplo para a oposição em Pernambuco é muito
positivo.
Articulação política e trabalho prestado, diga-se de passagem! Sem falar nos grupos envolvidos no meio Arraes-Campos, que já duram tempo demais, sem acrescentar nada relevante há bastante tempo, em nossa história.
ResponderExcluirBlog do Paixão