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Saiba quem é o brasileiro que tentou matar Cristina Kirchner. Veja vídeo


Fernando Andrés Sabag Montiel é acusado de tentar matar Cristina Kirchner (Crédito: Reprodução/ La Nacion )

DA REDAÇÃO


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 brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos, foi preso na quinta-feira (1º), suspeito de tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. De acordo com o ministro de Segurança do país, Aníbal Fernández, o brasileiro tem registro para trabalhar como motorista de aplicativo. As informações são do G1. 

As autoridades locais ainda investigam a motivação para a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner. A vice-presidente acenava para simpatizantes na frente da casa dela, em Buenos Aires, quando o suspeito apontou uma arma para a cabeça dela. Ele chegou a apertar o gatilho, mas a arma falhou.

Conforme informações do documento do brasileiro, Fernando nasceu em São Paulo, mas não é filho de brasileiros. Segundo o Itamaraty, a mãe é argentina e o pai chileno. Ele mora na Argentina desde os seis anos de idade.

De acordo com o blog da Andréia Sadi, o pai de Fernando e teria sido expulso do Brasil em 2021. No mesmo ano, na Argentina, o brasileiro recebeu uma advertência por estar portando uma faca de 35 centímetros. Na ocasião, ele alegou que a faca era para “defesa pessoal”.

Ainda segundo as autoridades argentinas, o brasileiro possui tatuagens com símbolos nazistas. Conforme o jornal La Nación, nas redes sociais, ele se identificava como Fernando ‘Salim’ Montiel e era seguidor de grupos como ‘comunismo satânico’, entre outros ‘ligados ao radicalismo e ao ódio’.


Presidente lamenta atentado contra a vice-presidente da Argentina

Em nota, o Itamaraty repudiou o atentado


Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília

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 presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (2) que lamenta a tentativa de assassinato sofrida pela vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na noite de ontem (1º), em Buenos Aires. Indagado por jornalistas durante sua participação na 45ª Expointer, em Esteio, no Rio Grande do Sul, Bolsonaro fez referência ao atentado que ele mesmo sofreu durante as eleições de 2018, quando foi esfaqueado em Juiz de Fora (MG), durante um ato de campanha.  

"Eu lamento, é um risco que todo mundo corre, eu quase morri em 2018 e não vi a esquerda se preocupando comigo, mas tudo bem", disse.

Em seguida, ao ser perguntado novamente sobre o assunto pelos repórteres, ele reafirmou que lamenta e disse esperar apuração sobre o crime. 

"Eu já falei que lamento, apesar de não ter nenhuma simpatia por ela, não desejo isso para ela, agora, quando eu levei a facada, esse pessoal da esquerda ficou calado, mas tudo bem, nós temos coração, e lamento o ocorrido e espero que a apuração seja feita, pra saber se foi da cabeça dele, ou de alguém que teria porventura contratado ele para fazer isso", acrescentou. 

Em nota, o Itamaraty repudiou o atentado: “O governo brasileiro condena o injustificável ato de agressão contra a vice-presidente da República Argentina, Cristina Fernández de Kirchner”. Segundo a declaração: “O Brasil repudia toda e qualquer forma de violência com motivação política e reitera seu invariável respaldo à irmã nação Argentina.”

Atentado

O ataque contra Cristina Kirchner ocorreu quando ela e sua comitiva chegavam em casa, por volta das 21h, no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, capital do país, onde se concentravam dezenas de apoiadores. Imagens exibidas por meios de comunicação mostram o momento em que um homem se aproxima em meio à multidão e aponta uma arma a centímetros do rosto da vice-mandatária, mas não disparada. Em seguida, a segurança intervém. 

O responsável pelo atentado foi capturado pela polícia e identificado como sendo Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, que é brasileiro, mas vive há mais de duas décadas na Argentina. Ele prestou depoimento e segue preso. 

Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão pouco após o incidente, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, confirmou se tratar de uma tentativa de magnicídio (homicídio de figuras públicas) e pediu repúdio da sociedade.

"Cristina permanece com vida porque, por uma razão ainda não confirmada tecnicamente, a arma que contava com cinco balas não disparou apesar de ter sido engatilhada", afirmou Fernández.

  VEJA VÍDEO DO ATAQUE

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