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Professor de jiu-jítsu é preso por estupro após adolescente escrever carta contando abusos para família

Segundo polícia, criminoso fazia ameaças para obrigar vítimas a enviar fotos nuas. Homem é suspeito de ter feito mais de uma vítima. Captura aconteceu em São Lourenço da Mata, no Grande Recife.

Por g1 PE


Departamento de Polícia da criança e do Adolescente (DPCA) fica na Zona Oeste do Recife — Foto: Reprodução/Google Street View

Um professor de jiu-jitsu foi preso pelas polícias Civil e Militar por estuprar, ameaçar e obrigar adolescentes menores de 14 anos a enviar fotos nuas para ele. De acordo com as investigações, as vítimas eram alunas do agressor e uma delas escreveu uma carta para os familiares contando sobre os abusos sofridos. 

O criminoso foi preso na sexta (7) e, nesta segunda-feira (10), os detalhes do caso foram apresentados numa coletiva de imprensa. 

De acordo com a delegada Mariana Villas-Boas, do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente (DPCA), ele foi preso por causa de um estupro ocorrido em julho de 2021. 

Entretanto, durante as investigações, outra vítima, também menor de 14 anos, foi descoberta. Os crimes ocorriam em diferentes academias do Grande Recife. O nome do acusado não foi divulgado pela corporação. 

"Eram alunas dessa academia. Ele se prevalecia dessa condição de professor, dessa relação de confiança que ele possuía com as vítimas, justamente para abusá-las, violentá-las sexualmente. Esses abusos ocorriam dentro do veículo dele, quando ele conduzia as vítimas para as aulas de artes marciais", afirmou a delegada. 

A Polícia Civil informou que tentou, durante as investigações, encontrar o professor de jiu-jitsu, mas ele fugia. Ele foi encontrado em São Lourenço da Mata, e não resistiu à prisão. Foi alvo de um mandado de prisão e já foi denunciado pelo Ministério Público de Pernambuco. 

"Além de ele abusar sexualmente, ele usava de ameaça e de violência física para praticar esses abusos, e coagia as vítimas a se expor, a enviar material de conteúdo pornográfico. Eram ameaças graves, e também de violência física. Ele coagia as testemunhas, perseguia algumas testemunhas", disse.

A delegada afirmou que o primeiro caso foi descoberto por causa de uma carta. "A carta narra de forma detalhada toda a violência sexual que foi sofrida", explicou. 

"Nós conseguimos identificar outra adolescente. Essas investigações ainda seguem em curso na delegacia, mas, em relação à primeira adolescente, que foi identificada, conseguimos concluir o inquérito, indiciamos [o suspeito] pelo estupro de vulnerável, remetemos a investigação para a Justiça e, inclusive, ele já foi denunciado pelo Ministério Público", declarou.


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