Senadora também relembrou
eleição de 2022 e avaliou que vários candidatos podem apoiar Lula em 2026, mas
sua aliança é com o PSB
Guilherme Anjos / Folha de Pernambuco
Senadora, Teresa Leitão (Rafael Vieira)
A senadora Teresa Leitão (PT)
afastou a possibilidade da governadora Raquel Lyra (PSD) e do prefeito do
Recife, João Campos (PSB), dividirem o mesmo palanque do presidente Lula nas
eleições de 2026 da mesma forma que Eduardo Campos e Humberto Costa (PT) fizeram
19 anos atrás, quando eram candidatos ao Governo de Pernambuco.
A possibilidade foi levantada
pelo próprio presidente da República no último domingo (1), durante o congresso do PSB Nacional, ao afirmar que os
partidos deveriam trabalhar com a possibilidade de dois palanques em “alguns
estados”, utilizando as eleições de 2006 como exemplo.
Para Leitão, o contexto dos
processos eleitorais são diferentes. “Acho que o que Lula fez foi comparar a
conjuntura atual com 2006, que não é a mesma. E o que vai ser dos palanques
dele aqui ainda está muito indefinido. Acho que a única definição que temos é o
apoio a ele do PSB e vice-versa”, afirmou, ao Diario de Pernambuco.
Senadora, Teresa Leitão e o vereador, Cirilo Mota (Rafael Vieira)
“Em 2006, tanto Humberto quanto Eduardo faziam oposição a Mendonça Filho, que era o candidato de Jarbas, e que achavam que iria para o segundo turno com Humberto ou com Eduardo, como de fato foi. E os dois se juntariam no segundo turno”, acrescentou.
A senadora avaliou, ainda, que
Pernambuco pode ter diversos palanques apoiando Lula, mesmo que ele não suba em
todos, como aconteceu em 2022. “Se vai ter outros palanques, pode ter até o do
PSOL, como teve na eleição passada. Lula teve três, o de Danilo Cabral, o de
Marília Arraes e o de Dani Portela, mas o candidato dele foi Danilo”, reforçou.
Apesar de discordar da
“comparação”, Leitão acredita que o presidente não teria dado essa declaração
sem ter ciência de seu impacto. “Lula é um sábio. Ele sabe porque ele disse o
que disse”, pontuou.
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